sexta-feira, 15 de outubro de 2010

no aeroporto

Hoje cheguei cedo para o vôo e até tive tempo de sentar, parar, olhar em volta de mim. É um ótimo passatempo observar o fluxo de pessoas em um aeroporto: uns atrasados, outros muito atrasados; os que saem já estão pendurados no telefone, para que a carona logo venha buscar; as mães e crianças pequenas é outro capítulo à parte ("vem Luna!! Lunaaaa...tchau Luna, mamãe tá indo embora!")

O aeroporto é mais uma coisa que eu adoro em Brasília. Não há nada mais acolhedor do que chegar em uma cidade em que o aeroporto não tem portas, isto mesmo, ele é aberto! Lembro bem da primeira vez que passei por ali, pensei "huuummm, acho que é um sinal de que aqui não deve fazer muito frio...". Era isso mesmo. Maravilha.
Enfim, cheguei cedo porque finalmente descobri onde é garantido achar lugar para deixar o carro no aeroporto de Brasília. Isto porque este aeroporto é o único que eu conheço que dá pra deixar o carro sem ser em estacionamento pago. Isso mesmo, deixamos o carro na rua e não acontece nada. Mas essa mordomia exige uma certa pós-graduação.
Na primeira vez, para uma viagem de poucos dias, tive que dar muitas voltas, e deixei em uma vaga meio estranha.
Para uma viagem de uma semana, prestes a perder o vôo porque não havia vagas (lição número 1 – se é feriado, vai ser mais difícil), deixamos o carro em um lugar muito estranho. Muuuuuito estranho, deu medo de ser guinchado. Chegando ao destino ligamos para aquela amiga que ajuda em horas como essa, "dá uma passada lá, vê se tá muito ruim...". E o resultado foi "tá cheio de carro em volta, igual o seu, acho que não vai acontecer nada...". Brasília às vezes é assim, meio sem lei.
Pois não é sem lei coisa nenhuma! Na volta, vimos uma multa no parabrisa. Bom, fazer o quê, economizamos no táxi, tomamos uma multa... Não se pode dizer que foi prejuízo.
Mas a surpresa veio depois. Não foi apenas uma multa, FORAM TRÊS!!! Iguais, a mesma infração, o mesmo lugar; é possível que não tenham guinchado porque as multas anteriores iam voando, sei lá!
O fato é que aprendemos: hoje saí de casa com bastante antecedência para achar uma vaga decente. E aí descobri que é muito mais simples do que ficar procurando vaga, dando voltas e voltas... é só achar uma vaga legal (que não é fora da lei) onde tem um taxista estacionado – esperando em uma vaga que não é exclusiva dele - e pedir para ele sair!

Ah... o meu destino? Fortaleza :)

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