sábado, 30 de outubro de 2010

Na casa dela


"... a casa abriu maternalmente os braços ao seu proprietário, disse-lhe umas quantas palavras bonitas, das que todas as casas sabem dizer, mas que na maior parte das vezes os seus moradores não aprenderam a ouvir..." (em "O homem duplicado", José Saramago, 2002).




"na casa dela" é um restaurante lindíssimo em Jericoacoara (mais um com os pés na areia...)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pulos e pés em Jericoacoara

Meu santo anjo da praia perfeita
Ilumina meu final de semana
Guarda um lugarzinho pra mim na areia
Proteja-me dos raios do sol
Sem esquecer o meu bronzeado,
O sorvete de fruta e o mate gelado

Dai-me um mergulho de lavar a alma
Num mar transparente, de águas calmas,
De brisa leve
Ao vento que penteie meus cabelos
Que eu prometo cuidar dos domínios
Seus como se fossem meus
Até o fim de tarde
Amém
Duna do funil, que é super alta, no caminho de ida (de buggie) para a Lagoa da Torta

 Lagoa da Torta e seus peixinhos

 Areia na Lagoa do Paraíso

Água super transparente da Lagoa do Paraíso (a água deve ser assim mesmo no paraíso)

(OBS 1: O poeminha simpático vem escrito nas etiquetas dos biquinis da loja Farm. Bem adequado, não é?)
(OBS 2: esmalte "Militar" da Colorama :)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mais um paraíso: Jericoacoara

Novo esporte do momento: remar de pé em um pranchão (stand up paddle - sup para os íntimos)
Mosquito blue: Hotel charmosíssimo, que tem um restaurante pés na areia e luz de velas imperdível (preço acessível! Como tudo no Ceará)

Vista da praia, canto dos esportes
Tanta beleza é Brasil sim!
Tem até cavalo marinho por lá...
Os buggies atravessam um braço do mar de balsa, sem motor, só força do braço mesmo
Lagoa da torta: redes, mesas e cadeiras na água, e cardápio ao vivo e a cores, ou seja, eles trazem os peixes – e camarões, lagostas, etc. - frescos para você escolher o que quer!
Lagoa Paraíso: a água é tão transparente, que tem a cor do céu, que nesta foto estava um pouco nublado... Mas quando o sol volta, a água fica azulzinha!
Mais charme: pousada Casa de Areia, de frente para o mar. Foi ali do lado que vimos o show da Bebel Gilberto de graça com os pés na areia! Era o final de semana do Jericoacoara Music Festival

Vista da praia, ao fundo a Duna do Pôr do Sol, o programa de todos às 18hs.
Detalhe, lá o sol se põe no mar, porque a costa do Ceará se estende de leste a oeste - e não de norte a sul como a maior parte do país!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Este sou eu... Este quem é

"Menos seguros porém de si mesmos que o seu bruto antepassado comum, não caíram na ingénua tentação de dizer, Este sou eu, é que desde então os medos mudaram muito e as dúvidas ainda mais, agora, aqui, em vez de uma afirmação confiante, o único que nos sai da boca é a pergunta, Este quem é, e a ela nem mais quatro ou cinco milhões de anos conseguirão provavelmente dar resposta."


Em "O homem duplicado", José Saramago, 2002.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

sorte de principiante

Final de semana passado fizemos um passeio para uma das praias lindas perto de Fortaleza: Mundaú. Dos passeios que vai e volta no mesmo dia, várias pessoas falaram que é a melhor opção.
Mundaú é uma praia infinita de areia branca e mar azul; por ali filmaram o programa "No Limite" há pouco tempo atrás. Por aqui o vento sempre sopra forte e constante, então toda a costa é ótima para a prática de esportes como o kitesurf (uma prancha presa no pé e uma espécie de vela que puxa a pessoa como se fosse uma pipa). Por sinal, eu gostaria de tentar o tal do kitesurf, parece fácil e é incrível!
No fim da praia de Mundaú, tem a pequena vila de pescadores e uma área linda onde o rio deságua no mar, com dunas e mangues. Neste lugar, encontramos um único e pequeno restaurantezinho charmosíssimo, com uma vista linda, chamado "Ocaso". É um lugar simples, com cardápio sucinto, mas todos os detalhes receberam uma atenção especial. É só ver o capricho que eles apresentam a conta!
Enfim, ficamos ali vendo o tempo passar. Havia um veleiro bem em frente à nossa mesa, e de repente chegou um casal bronzeado, cumprimentando todo mundo que por ali vive... e entraram no veleiro. O homem começou a preparar uma rede de pesca, novinha, e o pescador mais próximo ia dando as dicas de como fazer. A moça – parecia ser superativa! – começou a limpar e arrumar todo o barco.
Não me lembro bem se foi da primeira ou da segunda vez que o homem jogou a tarrafa, mas o fato é que ele começou a pegar muitos e muitos peixes!! A moça vinha ajudar a tirar da rede – e logo ia limpá-los, no seu ritmo frenético – e mal ela começava o trabalho, o companheiro pescava mais e mais! E todo mundo vinha ver e falar com eles, impressionados porque, pelo visto, era a primeira vez que ele pescava com uma tarrafa!
Enquanto isso, um pescador local, curtido de sol, em seu barquinho, não pegava nada...
E eu tinha percebido que no veleiro estava escrito "Ajaccio", que é o nome de uma cidade na Córsega, ilha do Mediterrâneo que faz parte do território francês. Eles tinham cara de gringos, mas pensei, não é possível que eles tenham vindo de lá até aqui neste veleiro.
No fim das contas, descobrimos que a mulher era portuguesa, e o homem – que teve sorte de principiante na pesca – era francês. Sim, eles tinham atravessado o oceano, "naquele barquinho ali!" (essas foram as palavras da filha do dono do restaurante "Ocaso", que tem uns 8 anos, e que nos explicou a história deles).
Foi muito legal ver pessoas que realmente atravessaram o oceano, pois quando li o relato da viagem de travessia do Atlântico feita por Amyr Klink (recomendo, e muito, a leitura de "Cem dias entre céu e mar"), não achava que era algo possível de ser feito por pessoas, como posso dizer, comuns.
Bom, é claro que da forma como o Amyr fez – ele atravessou o oceano em um barco a remo – não é assim tão fácil e não é recomendável para pessoas comuns. E eu também nem conheci realmente o casal do veleiro, de repente eles são super conhecidos e eu nem sei...
Mas o que vale é que o episódio reforçou uma idéia que vem crescendo dentro de mim, desde que eu fui morar em Brasília: deve ser muito legal velejar.



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Barracas e barracos

Eu sou fã do estilo mais básico de ir à praia: levando uma canga, um lanchinho, e ficando na areia o dia todo, sem muitas mordomias. Para mim, a praia aqui em Fortaleza me pareceu estranha: quase ninguém fica na areia deste jeito clássico, todos ficam nas barracas de praia.
Na verdade, acho que Fortaleza não é um destino final; é uma cidade com várias opções de hotéis e de restaurantes, para que os turistas tenham uma boa base para conhecer outros lugares. Jericoacoara, ao contrário, é um destino final, e Fortaleza neste caso é a cidade mais próxima com aeroporto de grande porte. Então realmente não há muita gente nas praias de Fortaleza durante o dia.
Isto porque existem várias empresas de turismo que vendem passeios de um dia para conhecer as praias próximas à Fortaleza, que realmente são paradisíacas: praias de areia branca e mar azul intermináveis, com dunas. Então me parece que os turistas não ficam durante o dia na cidade; chegam no fim da tarde e aí sim aproveitam a ferinha de artesanato e os restaurantes na beira mar. Acho que até deve ser por isso que há incentivos para o turismo de negócios e eventos: Fortaleza terá o maior centro de convenções da América Latina.
Bom, para os que ficam em Fortaleza, praia é no esquema das barracas de praia, que são restaurantes que colocam mesas de plástico, guarda-sol e espreguiçadeiras na areia. Como o preço realmente é acessível (o coco aqui é R$1, em algumas barracas chega à R$2, no máximo), todo mundo senta nas mesas e fica ali o dia todo, pede um camarão, uma cerveja e por aí vai... A espreguiçadeira é alugada por volta de R$3 o dia.
O conceito "barracas de praia" atinge seu auge na Praia do Futuro. A barraca Crocobeach, maior e mais famosa de todas, tem piscina; diversos tipos de bares; músicas ao vivo que vem de todo lado; alinhamentos de mesas infinitos; buffet por kilo; massagem; etc, etc... Tudo isso sem pagar entrada, pagando apenas o que consumir.
Mesmo possibilitando a maravilha de uma hora de massagem por R$ 20 (com inúmeros "brindes" do tipo limpeza facial, spa dos pés, banho de lua, e já não me lembro mais do resto), não consegui me acostumar com o tal "conceito". Para mim, não é realmente aquele belo e clássico dia de praia – porque com tanto guarda-sol, cadeira e não sei mais o quê, lugar para tomar sol mesmo, fica difícil.
E daí as barracas ocupam toda a praia, uma em seguida da outra. E se você resolve se aventurar, e descobrir um lugar mais longe, sem barracas, para poder ter o seu dia "clássico" de praia, logo aparece um policial para dizer que é perigoso.
A reflexão que eu faço é: será mesmo perigoso? Acredito que sim, afinal de contas, o bairro da Praia do Futuro me pareceu em parte abandonado, em parte tomado por barracos (lá pra dentro não são mais barracas de praia, e sim favelas). Mas será que a solução é criar barracas e mais barracas? Privatizando o espaço público e tão democrático que costuma ser a faixa de areia, como mostra o exemplo do Rio de Janeiro, retratado pelo documentário que eu indiquei aqui...
Além das barracas de praia, outra coisa me pareceu estranha por aqui. A polícia é equipada com carros de luxo, e fazem a agora conhecida "ronda" com grandes caminhonetes Hilux, ou nas areias das praias, com jipes Troller. Detalhe, parece que eles são os mais mal pagos do país, e logo que receberam os carros, houve vários casos de acidente feio.
Eu concordo que é preciso equipar bem a polícia, mas acho que primeiro de tudo é preciso uma boa formação dos profissionais (sair capotando caminhonete de luxo por aí não é bem um símbolo de boa formação...) e consequente remuneração à altura. Além disso, para fazer ronda, será que não serve um bom Golzinho 2.0?
Ah, e só para terminar, os tais jipes Troller ficam fazendo ronda até em praias paradisíacas. Acompanhando os turistas, se eles vieram em grupos para um passeio. Faço de novo a mesma pergunta: será que é mesmo perigoso? Pra falar bem a verdade, quando vi a polícia na praia, pensei "nossa, aqui também é perigoso", mas continuei andando... Mais à frente, tinha uma vila de pescadores tranquilos... Crianças brincando no mar e na areia...
Não podemos ser descuidados, afinal ninguém é ingênuo à ponto de pensar que uma grande cidade como Fortaleza é super segura como uma cidade européia. Mas, sinceramente, acho que nos dias de hoje temos que ter medo do que realmente vemos e sentimos – entrar em um beco escuro, por exemplo, não é uma boa idéia. Se ficarmos com medo de tudo o que indicam para nós que é perigoso, é melhor viver em uma bolha!

sábado, 16 de outubro de 2010

"o que os franceses tem a nos dizer"

Quando fiquei sabendo da greve geral que está acontecendo na França, tive mais uma vez orgulho de ter morado em um país com valores tão importantes e especiais. Se os franceses não estão de acordo, eles encontram a coragem e a disposição para sair às ruas e gritar bem alto que estão descontentes.
Mobilizam todas as classes sociais. Fazem sacrifícios (Quem pensa que os grevistas também não se incomodam de não ter transporte público, de faltar gasolina, entre tantas outras consequências de uma greve geral? Bom, muita gente – inclusive franceses - acha que eles só querem bagunça). Envolvem os jovens; e a França sabe bem a diferença que faz manter uma população jovem interessada, politizada e engajada.
Gostaria muito de estar errada, mas na minha opinião a atitude mais comum dos brasileiros descontentes é enviar e-mails com piadas e insultos sobre o governo, e não importa se é de direita ou esquerda...
Hoje encontrei este texto de um leitor do jornal carioca " O Globo" sobre este assunto (José Luiz Almeida Costa), e resolvi copiar ele aqui:
É bom prestarmos atenção nas recentes manifestações civis contrárias às reforma previdenciária ocorrida na França. Sempre que vão para a rua, os franceses influenciam o rumo da história de toda a civilização. Eles têm a exata percepção do momento oportuno em que a sociedade civil deve se emancipar do Estado quando este tenta lhe impor sacrifícios que a própria máquina de governo não está disposta sofrer.
Os exemplos clássicos foram a Revolução Francesa e as manifestações estudantis de 1968. Seus efeitos repercutiram em outros países. Atualmente, o impasse surgiu porque o governo de Nicolas Sarkozy propõe a mudança da idade mínima para aposentadoria, de 60 para 62 anos, o que os trabalhadores franceses não concordam. Para demonstrar que não estão brincando, pararam o país.
Querem chamar a atenção para o fato de que previdência não se trata de um simples cálculo atuarial que condiciona a qualidade de vida dos aposentados com o volume de contribuições arrecadadas. Esse é o caso do Brasil. Nosso governo decreta de maneira tácita que ficar velho é prejuízo para o Estado. Na visão míope da administração pública, uns estão na ativa, enquanto outros são inativos. O aposentado se sente logrado quando compara o que contribuiu com o mísero valor recebido, salvo se ele tiver sido funcionário público. Neste aspecto, tal qual a França de Luís XVI, no Brasil atual existe uma casta de privilégios quando se trata de aposentadorias.
Não existe transparência na arrecadação do bolo previdenciário. Nunca houve demonstração contábil entre a arrecadação do setor privado e a arrecadação do setor público. É comum misturar contas previdenciárias com o déficit público.
Previdência é uma questão de nação. Deve ser tratada como um laço de irmandade que nos distingue da moral da fábula francesa da formiga e da cigarra. Trata-se de um pacto social que distingue dois estágios do ciclo de vida, o estado lúdico e o estado produtivo. Nascemos cigarras, passamos a ser formigas e voltamos a ser cigarras. Se somos civilizados é porque respeitamos esse princípio.
No Brasil, existe uma bomba-relógio demográfica que vai explodir nos próximos 30 anos, quando teremos mais aposentados do que trabalhadores contribuintes. O futuro do país depende do estado de espírito empreendedor da juventude.
Na França, os jovens aderiram à manifestação. Aqui, boa parte opta por fazer concursos públicos para tirar proveito de aposentadorias integrais em vez de se tornarem empreendedores.
A iniciativa privada é o fermento do bolo previdenciário. Mas, infelizmente, faltam escolas de empreendedorismo e sobram cursinhos preparatórios para concursos públicos. Não havendo contribuições do setor privado, os aposentados públicos também ganharão ninharias.
Em vez de jogarmos essa bomba para as gerações futuras, carecemos de uma educação previdenciária para todas as faixas etárias como forma de desarmá-la.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

no aeroporto

Hoje cheguei cedo para o vôo e até tive tempo de sentar, parar, olhar em volta de mim. É um ótimo passatempo observar o fluxo de pessoas em um aeroporto: uns atrasados, outros muito atrasados; os que saem já estão pendurados no telefone, para que a carona logo venha buscar; as mães e crianças pequenas é outro capítulo à parte ("vem Luna!! Lunaaaa...tchau Luna, mamãe tá indo embora!")

O aeroporto é mais uma coisa que eu adoro em Brasília. Não há nada mais acolhedor do que chegar em uma cidade em que o aeroporto não tem portas, isto mesmo, ele é aberto! Lembro bem da primeira vez que passei por ali, pensei "huuummm, acho que é um sinal de que aqui não deve fazer muito frio...". Era isso mesmo. Maravilha.
Enfim, cheguei cedo porque finalmente descobri onde é garantido achar lugar para deixar o carro no aeroporto de Brasília. Isto porque este aeroporto é o único que eu conheço que dá pra deixar o carro sem ser em estacionamento pago. Isso mesmo, deixamos o carro na rua e não acontece nada. Mas essa mordomia exige uma certa pós-graduação.
Na primeira vez, para uma viagem de poucos dias, tive que dar muitas voltas, e deixei em uma vaga meio estranha.
Para uma viagem de uma semana, prestes a perder o vôo porque não havia vagas (lição número 1 – se é feriado, vai ser mais difícil), deixamos o carro em um lugar muito estranho. Muuuuuito estranho, deu medo de ser guinchado. Chegando ao destino ligamos para aquela amiga que ajuda em horas como essa, "dá uma passada lá, vê se tá muito ruim...". E o resultado foi "tá cheio de carro em volta, igual o seu, acho que não vai acontecer nada...". Brasília às vezes é assim, meio sem lei.
Pois não é sem lei coisa nenhuma! Na volta, vimos uma multa no parabrisa. Bom, fazer o quê, economizamos no táxi, tomamos uma multa... Não se pode dizer que foi prejuízo.
Mas a surpresa veio depois. Não foi apenas uma multa, FORAM TRÊS!!! Iguais, a mesma infração, o mesmo lugar; é possível que não tenham guinchado porque as multas anteriores iam voando, sei lá!
O fato é que aprendemos: hoje saí de casa com bastante antecedência para achar uma vaga decente. E aí descobri que é muito mais simples do que ficar procurando vaga, dando voltas e voltas... é só achar uma vaga legal (que não é fora da lei) onde tem um taxista estacionado – esperando em uma vaga que não é exclusiva dele - e pedir para ele sair!

Ah... o meu destino? Fortaleza :)

Será que chove hoje?

Vestido: herança da Francisca, amiga chilena-francesa, mãe do pequeno Lucas
Botas de chuva: da Tiger, loja mais BBB (bom bonito barato) de Copenhaguen http://www.tiger.dk/ Recomendo!!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

novos velhos costumes

"Não tem fio nem bateria – afinal, não precisa de eletricidade. Funciona da mesma maneira na luz e na sombra, noite e dia, em ambiente interno e externo, em qualquer lugar do planeta, na horizontal ou na vertical. Não dá pau, não apaga sem querer, não pega vírus. Não tem problemas de compatibilidade com outros sistemas".

Andava à procura de um modelo de estante que esteja à altura dos meus livros. Amo livros. Adoro os meus livros.
Prefiro inclusive aqueles de folha de jornal, mais baratos: os famosos de bolso, de poche. Cabe na bolsa e não pesa. E quanto mais usado, mais gostoso de ler.
E não há nada que me convença a trocar o velho e bom papel por aquela tela, grande e desengonçada. Mesmo sabendo que dentro dela cabem todos os livros do mundo!

a cor do momento

Depois dos ipês rosas, tivemos os brancos (que eu perdi de fotografar).
Agora a cor do momento é o vermelho, com o florescer dos flamboyants. 
Escola parque - pública, espaço de qualidade: mais um motivo para eu gostar de Brasília.
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