segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Com que livro você construiria sua casa?


Esta pergunta era feita em uma das intervenções da Bienal de Arte de São Paulo deste ano, da dupla Marilá Dardot e Fabio Morais – o livro é tema e matéria para as obras deles.

Fiquei pensando nisso durante muito tempo: com que livro construiria minha casa? Porque eu, em geral, acabo criando na minha cabeça os ambientes, as paisagens e os personagens de um livro; mas até o momento não tinha conseguido me lembrar de nenhum que lembre minha casa - ou o que eu gostaria que fosse minha casa.
Então ontem fui à Livraria Cultura (abre parênteses - Adoro! A Livraria Cultura mais perto de casa tem um café que serve Nespresso, e que tem uma varandona com móveis lindos e confortáveis, então dá pra pegar vários livros e ficar lá fora lendo e escolhendo. Mas fica em um shopping metido à chique. Por isso, desenvolvemos uma estratégia quase militar para chegar à livraria: sabemos onde estacionar o carro, andamos até certa porta do shopping, que fica logo embaixo do destino final, de forma que só precisamos subir uma única escada rolante! – fecha parênteses).
Comprei alguns itens da minha lista permanente e infinita de livros que ainda não li. Um deles é "O deus das pequenas coisas", que ganhou o Booker Prize de 1997, da indiana Arundhati Roy.
É bom deixar claro que ainda não li o livro, então não sei se eu realmente quero construir minha casa com ele. Mas em todo caso quero construí-la com o título: "o deus das pequenas coisas", é bem a cara da minha casa!

E cada uma das minhas pequenas coisas tem histórias para contar...

Logo acima, o  Espírito Santo de Ouro Preto, que recebeu um toque das crenças baianas.

 A Chica, nêga que veio do interior mineiro, com seu balaio cheio de fios e linhas (igual ao meu!) e que cuida muito bem de duas das minhas preciosidades, em cima de uma esteirinha piauiense. 

E a arte de uma baiana lá da Chapada Diamantina - que gostou do casalzinho aqui e acabou dando até mini-balaios de brinde – com um detalhe dos pássaros do cerrado.

Um comentário:

  1. a vida é mesmo assim, feita das pequenas coisas, montes de histórias, e a presença das pessoas que gostamos.
    quero conhecer a casa nova!
    um beijão, d'ici

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